quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Eleições e mídia, tudo a ver



Emiliano José Eu estava na ante-sala de uma médica, em Salvador. Sábado, dia 29 de agosto. E apenas por essa contingência, dei-me de cara com uma chamada de primeira página – uma manchetinha – da revista Época, já antiga, de março deste ano de 2009: A moda de pegar rico – as prisões da dona da Daslu e dos diretores da Camargo Corrêa.

Alguém já imaginou uma manchete diferente, e verdadeira como por exemplo, A moda de prender pobres? Ou A moda de prender negros? Não, mas aí não. A revolta é porque se prende rico. Rico, mesmo que cometendo crimes, não deveria ser preso.

Lembro isso apenas para acentuar aquilo que poderíamos denominar de espírito de classe da maioria da imprensa brasileira. Ela não se acomoda – isso é preciso registrar. Não se acomoda na sua militância a favor de privilégios para os mais ricos. E não cansa de defender o seu projeto de Brasil sempre a favor dos privilegiados e a favor da volta das políticas neoliberais. Tenho dito com certa insistência que a imprensa brasileira tem partido, tem lado, tem programa para o País.

E, como todos sabem, não é o partido do povo brasileiro. Ela não toma partido a favor de quaisquer projetos que beneficiem as maiorias, as multidões. Seus olhos estão permanentemente voltados para os privilegiados. Não trai o seu espírito de classe.

Isso vem a propósito do esforço sobre-humano que a parcela dominante de nossa mídia vem fazendo recentemente para criar escândalos políticos. E essa pretensão, esse esforço não vem ao acaso. Não decorre de fatos jornalísticos que o justifiquem.

Descobriram Sarney agora. Deu trabalho, uma trabalheira danada. A mídia brasileira não o conhecia após umas cinco décadas de presença dele na vida política do país. Só passou a conhecê-lo quando se fazia necessário conturbar a vida do presidente da República. O ódio da parcela dominante de nossa mídia por Lula é impressionante. Já que não era possível atacá-lo de frente, já que a popularidade e credibilidade dele são uma couraça, faça-se uma manobra de flanco de modo a atingi-lo. Assim, quem sabe, terminemos com a aliança do PMDB com o PT.

Não, não se queira inocência na mídia brasileira. Ninguém pode aceitar que a mídia brasileira descobriu Sarney agora. Já o conhecia de sobra, de cor e salteado. Não houve furo jornalístico, grandes descobertas, nada disso. Tratava-se de cumprir uma tarefa política. Não se diga, porque impossível de provar, ter havido alguma articulação entre a oposição e parte da mídia para essa empreitada. Talvez a mídia tenha simplesmente cumprido o seu tradicional papel golpista.

Houvesse a pretensão de melhorar o Senado, de coibir a confusão entre o público e o privado que ali ocorre, então as coisas não deviam se dirigir apenas ao político maranhense, mas à maior parte da instituição. Só de raspão chegou-se a outros senadores. Nisso, e me limito a apenas isso, o senador Sarney tem razão: foi atacado agora porque é aliado de Lula. Com isso, não se apagam os eventuais erros ou problemas de Sarney. Explica-se, no entanto, a natureza da empreitada da mídia.

A mídia podia se debruçar com mais cuidado sobre a biografia dos acusadores. Se fizesse isso, se houvesse interesse nisso, seguramente encontraria coisas do arco da velha. Mas, nada disso. Não há fatos para a mídia. Há escolhas, há propósitos claros, tomadas de posição. Que ninguém se iluda quanto a isso.

Do Sarney a Lina Vieira. Impressionante como a mídia não se respeita. E como pretende pautar uma oposição sem rumo. É inacreditável que possamos nós estarmos envolvidos num autêntico disse-me-disse quase novelesco, o país voltado para saber se houve ou não houve uma ida ao Palácio do Planalto. Não estamos diante de qualquer escândalo. Afinal, até a senhora Lina Vieira disse que, no seu hipotético encontro com Dilma, não houve qualquer pressão para arquivar qualquer processo da família Sarney – e esta seria a manchete correta do dia seguinte à ida dela ao Senado. Mas não foi, naturalmente.

Querem, e apenas isso, tachar a ministra Dilma de mentirosa. Este é objetivo. Sabem que não a pegam em qualquer deslize. Sabem da integridade da ministra. É preciso colocar algum defeito nela. Não importa que tenham falsificado currículos policiais dela, vergonhosamente. Tudo isso é aceitável pela mídia. Os fins, para ela, justificam os meios.

Será que a mídia vai atrás da notícia de que Alexandre Firmino de Melo Filho é marido de Lina? Será? Eu nem acredito. E será, ainda, que ele foi mesmo ministro interino de Integração Nacional de Fernando Henrique Cardoso, entre agosto de 1999 e julho de 2000? Era ele que cochichava aos ouvidos dela quando do depoimento no Senado? Se tudo isso for verdade, não fica tudo muito claro sobre o porquê de toda a movimentação política de dona Lina? Sei não, debaixo desse angu tem carne...

Mas, há, ainda, a CPI da Petrobras que, como se imaginava, está quase morrendo de inanição. Os tucanos não se conformam, E nem a mídia. Como é que a empresa tornou-se uma das gigantes do petróleo no mundo, especialmente agora sob o governo Lula e sob a direção de um baiano, o economista José Sérgio Gabrielli de Azevedo? Nós, os tucanos, pensam eles, fizemos das tripas coração para privatizá-la e torná-la mais eficiente, e os petistas mostram eficiência e ainda por cima descobrem o pré-sal. É demais para os tucanos e para a mídia, que contracenou alegremente com a farra das privatizações do tucanato.

Acompanho o ditado popular “jabuti não sobe em árvore”. A CPI da Petrobras não surge apenas como elemento voltado para conturbar o processo das eleições. Inegavelmente isso conta. Mas o principal são os interesses profundos em torno do pré-sal. Foi isso ser anunciado com mais clareza e especialmente anunciada a pretensão do governo de construir um novo marco regulatório para gerir essa gigantesca reserva de petróleo, e veio então a idéia da CPI, entusiasticamente abraçada pela nossa mídia. Não importa que não houvesse qualquer fato determinado. Importava era colocá-la em marcha.

Curioso observar que a crise gestada pela mídia com a tríade Sarney-Lina-Petrobras, surge precisamente no mesmo período daquela que explodiu em 2005. Eleições e mídia, tudo a ver. Por tudo isso é que digo que a mídia constitui-se num partido. Nos últimos anos, ela tem se comportado como a pauteira da oposição, que decididamente anda perdida. A mídia sempre alerta a oposição, dá palavras-de-ordem, tenta corrigir rumos.

De raspão, passo por Marina Silva. Ela sempre foi duramente atacada pela mídia enquanto estava no governo Lula. Sempre considerada um entrave ao desenvolvimento, ao progresso quando defendia e conseguia levar adiante suas políticas de desenvolvimento sustentável. De repente, os colunistas mais conservadores, as revistas mais reacionárias, passam a endeusá-la pelo simples fato de que ela saiu do PT. É a mídia e sua intervenção política. Marina, no entanto, para deixar claro, não tem nada com isso. Creio em suas intenções de intervenção política séria, fora do PT. Neste, teve uma excelente escola, que ela não nega.

Por tudo isso, considero essencial a realização da I Conferência Nacional de Comunicação. Por tudo isso, tenho defendido com insistência a necessidade de uma nova Lei de Imprensa. Por tudo isso, em defesa da sociedade, tenho defendido que volte a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Por tudo isso, tenho dito que a democratização profunda da sociedade brasileira depende da democratização da mídia, de sua regulamentação, de seu controle social. Ela não pode continuar como um cavalo desembestado, sem qualquer compromisso com os fatos, sem qualquer compromisso com os interesses das maiorias no Brasil.



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Lula ironiza empáfia de FHC e da imprensa

“Hoje poderia ser afirmada aqui que acabou definitivamente a empáfia nesse país. Aquela empáfia que tinha o governante, que achava que sabia tudo, do ministro da Fazenda que fazia um pacote atrás do outro, acabou a empáfia dos empresários que achavam que o Estado não valia mais nada, e eu penso que acabou a empáfia de uma parte da imprensa que achava que achava que com suas manchetes podia criar o clima que quisesse na sociedade.”

Na mesma solenidade, Lula também disse que agora é hora de investir

Uma imagem vale mais que mil palavras II

Uma imagem vale mais que mil palavras

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O Império contra-ataca



Diante da erupção dos processos políticos e sociais que desafiam a hegemonia americana na América latina a administração de Obama vem aprofundando estratégias herdades por Bush filho, dando ênfase na intervenção político-militar de forma aberta e encoberta em áreas consideradas de importância vital para o império. É certo que o Império norte americano conta com uma força tarefa que integra “governos clientes” como o de Álvaro Uribe na Colômbia e Felipe Calderõn no México.

A Atual estratégia regional foi desenhada pelo departamento de defesa durante o governo de Clinton. Sua primeira fase começou em 1999, quando o comando sul do pentágono teve que desmantelar a base Howard na zona do canal do Panamá e transferi-la para a Florida e Porto Rico. Isto obrigou a mudanças profundas na presença do Pentágono na América Latina. A nova alternativa foi a instalação de uma rede de bases militares denominadas de Centros Operativos avançados e na escolha da Colômbia como local.

Desenhadas como plataformas portáveis de inteligência em conexão imediata com o Centro Espacial de Guerra na Base da Força Aérea Schriever, Colorado Springs (Estados Unidos), as bases de Manta, sobre o Pacífico equatoriano; Comalapa, em El Salvador; Reina Beatriz em Arruba e Hato Rey no Caribe, tem funcionado como infra-estrutura de apoio na rota para as forças expedicionárias do Pentágono encarregadas da guerra contra a insurgência na região. Washington complementou sua nova estrutura militar com uma rede de 17 radares de largo alcance, como o que opera em Três Esquinas (Caquetá, Colômbia), e as bases em terra: Guantánamo em Cuba e Soto Cano, em Honduras, de onde opera a Força Tarefa Conjunta Bravo, a única do Comando Sul fora do território dos Estados Unidos, vinculada com as unidades secretas de Cerro La Mole e Swan Island, indispensáveis para o funcionamento da inteligência militar estadunidense na área.

Com Clinton começou a se ludibriar e mistura a luta contra as drogas como uma desculpa para a criação de bases para a guerra contra a insurgência. O conflito interno colombiano foi alimentado com denominações tais como narco-guerrilla e narco-terrorismo. Logo, a administração de Bush converteu o protótipo colombiano, basedo no paramilitarismo e terrorismo de Estado, em um produto de exportação. As bases FOL do Plano Colômbia servirão de modelo para a instalação de pequenas bases nos países vencidos do Afeganistão, e hoje a "democracia do esquadrão da morte" de Uribe aterrissa no México de Calderón, financiada por Estados Unidos, que, entre outros propósitos, busca consolidar um bloqueio de contenção militarizado diante dos processos de transformação social que se observa na Nicarágua, Honduras e El Salvador.

As medidas têm sido complementadas com operações encobertas do Pentágono e da Agencia Central de Inteligência, e as chamadas "guerras por intermediários" que fomentam a divisão e o separatismo na Bolívia, Venezuela e Equador. As ações clandestinas incluem técnicas de penetração como a captação de "aliados" internos mediando a corrupção ou a afinidade ideológica, que são utilizados como agentes provocadores, e que, como no caso das atividades separatistas na Bolívia, pode incluir ações de caráter paramilitar e campanhas de propaganda negra e intoxicação (des)informativa, que contam com apoio de grandes meios de informação controlado pelo poder privado.

Em 2008, o andamiaje militar de Washington foi reforçado com o relançamento da quarta Frota da armada de guerra, que incursiona agora nos oceanos Pacífico e Atlântico e nas águas marrons do interior da América Latina, numa aberta provocação ao Conselho de Defensa da União das Nações Sulamericanas (Unasur), integrada por 12 países da área.

Em sua fase atual, a estratégia de controle Obama/Clinton recorreu ao golpe de Estado em Honduras, diante da intenção de Manuel Zelaya de converter a base militar de Soto Cano em um aeroporto comercial. O presidente deposto pretendia seguir os passos de seu companheiro do Equador, Rafael Correa, que não renovou o contrato para a permanência dos Estados Unidos em Manta. Somada a Manta, a eventual perda de Soto Cano debilitava ainda mais a rede de bases FOL do Pentágono. No entanto, Washington já estava com as negociações secretas bem adiantadas com Álvaro Uribe para converter a Colômbia em seu grande trunfo militar no coração da América do sul, já mirando os hidrocarbornos da Venezuela, Equador e Bolívia, e os recursos da Amazônia.



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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Mais de Marina

O “raio de sol” da candidatura Marina

Por Humberto Miranda do Nascimento

Aproveito o comentário do Chico de Oliveira hoje no Portal UOL e tomo emprestada sua definição sobre a possível candidatura da Senadora Marina SIlva à Presidência da República. “Um raio de sol”.

Lembro que há tempos comentamos o erro básico do PT e PSDB de levarem o debate político à beira da irracionalidade, recheado de picuinhas, vaidades e arrogância. Com a saída de Marina do PT, a oposição faz análise equivocada de que isso a ajudará no enfretamento com Dilma. Só aparentemente. A julgar pelo o histórico da questão ambiental do PSDB no governo FHC, Marina terá muito mais a dizer. Mas o fato dela se por no cenário eleitoral de 2010 é mais significativo que a mera disputa eleitoral. Ela pode mudar o eixo dos debates. Já está pondo uma pulga atrás das orelhas de Serra, Aécio, Ciro, Dilma e Lula.

A possibilidade da candidatura de Marina num partido politicamente inexpressivo como o PV poderia ter sido recebida como algo sem importância, como uma opção a mais. Ao ver a reação e movimentação das cúpulas partidárias, podemos constatar o peso de Marina Silva. Pode até ter gente que não seja a favor dela, mas quem é contra Marina? Ninguém sabe como enfretá-la, só têm elogios. E a questão não é só pelo símbolo, pela origem e vida de Marina Silva, mas pelo enfrentamento propositivo do problema ambiental, pela crítica contundente à condução da economia e pelo peso moral.

Todos sabem que Marina será maior que o PV e será a principal liderança do partido, coisa que Gabeira até hoje não é e nem parece poder ser. Gabeira sumiu. Gabeira simboliza a visão ambientalista das classes médias urbanas. Marina, ao contrário, vem das lutas concretas dos seringueiros, carrega a herança de Chico Mendes, as contradições do Brasil subdesenvolvido e de uma região, a Norte, historicamente maltratada e desprezada pelas políticas nacionais.

Não se trata apenas da Amazônia e a questão do desmatamento, mas do entendimento da questão ambiental como uma questão política radical e não como mudança de conduta individual, da aquisição de hábitos frugais de consumo com base no ingênuo discurso da responsabilidade ambiental, que acomoda, ameniza e adapta as formas de consumo no capitalismo, mas dificilmente transformará a relação do homem com o planeta numa luta anticapitalista. O problema da Amazônia é de saque neocolonialista em consórsio com as oligarquias agrárias, da moderniização conservadora, não se trata de avanço do modelo de desenvolvimento, pelo contrário, é a prisão ao passado.

Marina terá oportunidade de propor uma modernidade ambiental para a Amazônia e propor um pacto nacional pelo desenvolvimento sustentável. Sem falar de seu respaldo internacional. Ela poderá provocar uma inovação da agenda nacional sem precedentes. Talvez sua candidatura represente uma grande oportunidade de discutir uma estratégia nacional de desenvolvimento.

Meu entusiasmo se dá em função mais da abertura do debate do que pela possibilidade real de vitória de Marina, que poderá ser uma questão de tempo. O que está em jogo não é se ela irá vencer ou não, mas de que será a única candidata que apresenta uma proposta de desenvolvimento, ao contrário do que pregam os setores que combateram sua gestão como Ministra do Meio Ambiente. As questões econômicas não serão mais uma preocupação da sociedade, mas dos economistas, como disse Keynes.

Marina é mesmo um “raio de sol”: está acima dos discursos etnocentristas e feministas estreitos e será a primeira candidata consistente em defesa do meio ambiente com uma vertente sociológica clara sobre a natureza dessa problemática no Brasil. Seu discurso não penetrará apenas os segmentos urbanos bem informados e isso será vital no debate político.

Como símbolo, Marina é uma espécie de fusão entre Gandhi e Obama. Mas o que mais chama a atenção é a força de sua aparente fragilidade. É uma singularidade dela. Ela será a antítese de Serra, Dilma e Ciro. Sua firmeza constratará com a moldável postura de Aécio. Sua candidatura ocorre num momento chave, de crise mundial, de crise de identidade partidária. Sua força, no entanto, contrasta com a fragilidade política do PV, o que põe segmentos do PT e do PSDB no seu caminho como aliados fundamentais.
Indiretamente, Marina poderá ser uma solução para a disputa tucano-petista. No sudeste, ela atrairá os eleitores dois partidos e abortará as estratégias fraticidas. Quanto maior a picuinha, mais Marina ganhará espaço. Tudo isso me faz apostar que mais um da família Silva pode vir por aí. Como Gandhi, ela pacificará a política; como Obama, ela sabem que sim, é possível surpreender. Isso sem dixar de ser radical no seu projeto político para o Brasil. Já é a grande e boa novidade de 2010. Um raio de sol.



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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Recomendo

W.
O diretor Oliver Stone (Platoon) apresenta a vida do ex-presidente americano George W. Bush. Com Josh Brolin, Thandie Newton, James Cromwell, Ellen Burstyn, Ioan Gruffudd e Jeffrey Wright.


seta3.gif (99 bytes) Ficha Técnica
Título Original: W.
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 129 minutos
Ano de Lançamento (EUA / Alemanha / Austrália / Hong Kong / Inglaterra): 2008
Direção: Oliver Stone

seta3.gif (99 bytes) Elenco
Josh Brolin (George W. Bush)
Toby Jones (Karl Rove)
Dennis Boutsikaris (Paul Wolfowitz)
Jeffrey Wright (Colin Powell)
Thandie Newton (Condoleezza Rice)
Scott Glenn (Donald Rumsfeld)
Richard Dreyfuss (Dick Cheney)
Bruce McGill (George Tenet)
James Cromwell (George H.W. Bush)


seta3.gif (99 bytes) Sinopse

George W. Bush (Josh Brolin) entra na faculdade seguindo a tradição de seu pai, George Bush (James Cromwell), um influente político. Apelidado de W pelos amigos, ele vive sob a sombra paterna e deseja apenas curtir a vida. Sem rumo definido na carreira, decide entrar para a política ao concorrer para a Câmara dos Representantes pelo Texas, estado onde vivia desde criança. Na campanha conhece Laura (Elizabeth Banks), com quem posteriormente se casa. W perde a disputa, mas se envolve de vez com a política ao ajudar seu pai na campanha presidencial de 1988, o qual sai vitorioso.


Stone conduziu o filme com primor, é um retrato fiel do patético Bush filho...


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